quinta-feira, 2 de abril de 2009

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Cores do Pelô




Janelas se abrem em escarlates cores neon


Risos surgem em rostos maltratados pela sociedade


A delicadeza não existe naquele lugar


Só dor, desprezo e esquecimento


Ladeiras e casarões surgem a suplicar infinitas cores


Vermelho, roxo, azul, verde, laranja, amarelo...


Seguindo de perto toques inspiradores


Tambor, timbal, pandeiro, violão...


Misturando-se todos em um só caldeirão


Que ferve, e ferve em grande agitação


Camila Mota

terça-feira, 31 de março de 2009

Inocência Perdida


Tempo



São 4 da manhã

Acordo na esperança de ter sonhado tudo até agora

mais não, realmentefoi tudo estragado, partido dilacerado

O sonho as conquistas agora todos parecem distantes

São como monstros gigantes como 100 golias

No desespero calamitoso de um estandarte ao alto

Ao lembrar de você

que sempre esteve ao meu lado nunca foi amado

como deveria ser...

preciso do seu abraço, de estar ao seu lado de lhe dar prazer.

Tudo não passou de um engano eu também te quero tanto

Me espera, vou aparecer...


Camila Mota

Crepúsculo


Tens (aparelho de ondas)






Perguntas, se eu tenho?

Mais é claro que tenho,

Não sabe de onde venho?

E não me venha com desdenho.

Se não entendeu, eu desenho.

Aparelho de ondas, engenho.

Manter-se discreto, empenho.

Se eu vacilar, me lenho.

Você não é entendido?

Ou será que foi um mal entendido?

Se dei a pala e não era, to perdido.

Não acredito em futuro vendido

Dou a idéia e viro bandido?

Quando eu vi a onda, já tinham acendido.

Meu passado é um pano encardido

E o seu silêncio é meu último pedido.

Não acredito que ficou com medo.

Apresento-me e peço que não tenha medo.

Cara inchada, de quem acorda cedo.

Vermelho nos olhos e amarelo no dedo

Minha fumaça é outra, eu labaredo.

Tiro de tempo no álcool é o meu segredo.

Já vira um livro, só pelo enredo

De autor desconhecido: André Argôlo Figueiredo.


André Argôlo Figueiredo

Máscara de Papel


Faces Ocultas


Ponto Final





Muitas vezes não

Significa o fim

Da história entre

Você e mim,

E significa sim

O término de

Uma oração

E no próximo capítulo

Vem o perdão

Seguido sempre

Da reconciliação.

Quem entende o coração?

Que teima em dizer:

Ponto final.


André Argôlo Figueiredo

Eu

Eu sou...

A inconstância entre a sapiência e a demência.

O casulo que espera o vôo da lagarta.

O diamante em trajes de grafite.

O sábio, porém, leigo.

O rude, porém, meigo.

Jogado neste mundo de meu Deus.

Sem as respostas certas.

Procurando as linhas tortas.

Mas, sempre questionando:

De onde vim?

Pra onde vou?

Quem sou?

... É isso que sou.


André Argôlo Figueiredo