Perguntas, se eu tenho?
Mais é claro que tenho,
Não sabe de onde venho?
E não me venha com desdenho.
Se não entendeu, eu desenho.
Aparelho de ondas, engenho.
Manter-se discreto, empenho.
Se eu vacilar, me lenho.
Você não é entendido?
Ou será que foi um mal entendido?
Se dei a pala e não era, to perdido.
Não acredito em futuro vendido
Dou a idéia e viro bandido?
Quando eu vi a onda, já tinham acendido.
Meu passado é um pano encardido
E o seu silêncio é meu último pedido.
Não acredito que ficou com medo.
Apresento-me e peço que não tenha medo.
Cara inchada, de quem acorda cedo.
Vermelho nos olhos e amarelo no dedo
Minha fumaça é outra, eu labaredo.
Tiro de tempo no álcool é o meu segredo.
Já vira um livro, só pelo enredo
De autor desconhecido: André Argôlo Figueiredo.
André Argôlo Figueiredo
Mais é claro que tenho,
Não sabe de onde venho?
E não me venha com desdenho.
Se não entendeu, eu desenho.
Aparelho de ondas, engenho.
Manter-se discreto, empenho.
Se eu vacilar, me lenho.
Você não é entendido?
Ou será que foi um mal entendido?
Se dei a pala e não era, to perdido.
Não acredito em futuro vendido
Dou a idéia e viro bandido?
Quando eu vi a onda, já tinham acendido.
Meu passado é um pano encardido
E o seu silêncio é meu último pedido.
Não acredito que ficou com medo.
Apresento-me e peço que não tenha medo.
Cara inchada, de quem acorda cedo.
Vermelho nos olhos e amarelo no dedo
Minha fumaça é outra, eu labaredo.
Tiro de tempo no álcool é o meu segredo.
Já vira um livro, só pelo enredo
De autor desconhecido: André Argôlo Figueiredo.
André Argôlo Figueiredo
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