sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Canções da Praia I


Numa praia ébria, havia um sujeito sóbrio de quem sabe o nome.
As ondas, espumas e águas riscavam abaixo dos pés.
Diziam segredos de quem está do outro lado.
Falaram das valsas, do céu,fizeram cantigas à respeito dos suores e cheiros.
Mas, só àquela ilha tênue,não seria o máximo,para uma existência pequena?
Quem saberá dos descaminhos?
Quem saberá dos encontros,do olho-a-olho, dos dentes, boca, sexo?
Apenas entrevê o acesso do horizonte;abraça algas, conchas...
e sabe esperar as determinações do acaso.
Jurandir Rita

A Flor,Parte I


Andas tão distraído que nem reparastes na flor,

A flor que debutou na sua janela

Nasceste ali por puro acaso

Permanecera ali por incentivo do amor

Crescia por causa dos seus dizeres

Já não sabia viver sem ti ,Água pra suas raízes

Morreu seca por falta d’água

Seca por falta de amor