domingo, 27 de setembro de 2009

Cinema nas Periferias


A sociedade da informação constituída nos séculos XX e XXI é marcada, pela busca intensa por uma comunicação flutuante, onde o tempo de suas divulgações não pode esperar. Daí o surgimento de tantos dvd's piratas que circulam no mercado, fazendo com que principalmente a grande maioria da população faça consumo desta, esta que vive em grande maioria nas áreas periféricas como o próprio presidente Luis Inácio cita em uma entrevista,onde defende a criação urgente de salas de cinema na periferia das grandes cidades." É preciso ter uma determinação, para fazer com que essas coisas cheguem definitivamente à periferia, onde está a maioria da população".Assim, o distanciamento das pessoas do cinema, com o pipocar dos dvd's mais "acessivéis", conseguiram criar o público da telinha, ou seja, aquelas pessoas que assistem aos filmes em casa , pagando muito pouco por isso. Porém para mudar este comportamento não basta apenas, abrir salas e baixar o preço, ainda que esta seja, claro, o ponto de partida. É preciso, ter uma política de formação de públicos que estimule a pessoa a voltar ao cinema. Criando sessões voltadas para a família, incluindo o cinema ao circuito das atividades extracurriculares das escolas de comunidades carentes, promover debates com os jovens destas escolas com a temática do filme exibido, ou seja agregar valores adicionais a exibição.Assim iniciativas como a abertura de salas de exibição em supermercados da periferia carioca e paulista deve sim ser comemorado, porém sem o esquecimento de que existem no país muitas outras áreas periféricas que necessitam também da abertura de salas, e que isso tudo deve vir acompanhado de uma proposta de inclusão.


Texto:Camila Mota

Referência Bibliográfica:Cicult,Revista Espaço Acadêmico nº43,Dezembro - 2004

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